quinta-feira, 28 de junho de 2012

Realização da Oficina - Redes Sociais.

No dia 27 de junho, chegamos ao Colégio São Damiano para realizar a oficina sobre redes sociais. Em um primeiro momento ela seria realizada com as duas turmas do 6º separadamente, mas chegando lá, as turmas foram reunidas. Iniciamos a oficina apresentando a Casa da Árvore, e logo começamos a apresentar o tema proposto. Os alunos estavam muito animados em relação ao tema, a maioria disse que estava em alguma rede social, e a mais usada era o Facebook. Fizemos da oficina uma grande conversa da qual todos os alunos participaram animados. Disseram que usam o facebook para estar em contato com outras pessoas e inclusive com a professora. A profa. Dinete confirmou dizendo que eles sempre a procuram pela rede para perguntar sobre a data de algum trabalho ou sobre o conteúdo da tarefa de casa. 
Alguns alunos relataram que antes de conversar com o coleguinha de sala pessoalmente já o haviam adicionado no facebook, e que deste modo era mais fácil vencer a timidez e fazer novos amigos dentro da escola. Na medida que fomos dando dicas de  comportamento e privacidade, pudemos perceber que alguns alunos foram tomando consciência que algumas coisas que faziam não eram legais. E era esse o principal objetivo que nossa equipe e a profa. Dinete tínhamos. Para demostrar que o facebook é também um ótimo lugar para aprender, os alunos foram convidados a participar do grupo criado no facebook " Oficina Redes- Sociais" que é uma extensão virtual da oficina, nesse grupo juntamente com a profa. Dinete iremos compartilhar materiais com os alunos.

Planejamento da Oficina Redes Sociais.

Pensando em todos os tópicos conversados com a profa. Dinete, fizemos o planejamento da oficina sore redes sociais, este é o planejamento final que foi aprovado pela professora:




Oficina: Redes Sociais – Modo de Usar
Turmas do 6º ano Profa. Dinete
Carga horária: 45 minutos.

Introdução (5 min)
 Apresentação da Casa da Árvore

1º Momento (10 minutos)
 Nesse momento vamos apresentar um conceito de “rede social”:
  - As redes sociais, no ambiente da internet,  são sítios web que permitem a troca de informações pessoais e a conexão com outras pessoas.
 A partir dessa conceitualização iniciaremos um diálogo com os alunos a partir algumas perguntas.
 - Quais redes sociais vocês conhecem? Quais usam? Por que, como e para que?
 O objetivo dessa discussão é entender qual é a vivencia que a turma possui no ambiente virtual. A partir disso vamos tecer nossas considerações. A pedido da Profa. Dinete, vamos abordar como prioridade os seguintes temas: -Comportamento na rede e privacidade.

2º Momento (10 min)
 Lembrando que as redes sociais on-line são espaços de interação e convivência como qualquer outro, e que portanto há regras de comportamento, assim como em casa e na escola,
vamos provocar um momento de reflexão com a seguinte pergunta:
Como você se comporta na rede social que utiliza?
 Para fazer o link entre comportamento e privacidade nas redes sociais, iremos utilizar o video abaixo.
Video – Regras de Etiqueta no Facebook – carência geográfica -http://www.youtube.com/watch?v=7Acgqah-Ph0  

3º Momento (10 min)
 Observando que a internet é um ambiente público e que não se tem o domínio da informação depois que ela é publicada, vamos ressaltar que é necessário ter cuidado em relação a informação que se divulga. Seja o lugar onde estamos no momento do post ou alguma imagem própria ou de amigos. Para isso, vamos apresentar uma lista de comportamentos que devemos evitar:
- Compartilhar informações pessoais;
- Expor a si mesmo ou aos amigos publicando imagens constrangedoras;
-Realizar marcações geolocalizadas enquanto você ainda estiver no local;
- Expor sua vida pessoal.
 Ressaltaremos que é possível modificar as configurações de privacidade nas redes sociais como o Facebook.

Fechamento ( 5 min)
Como reflexão final vamos fazer a seguinte pergunta aos alunos: Você acha que é possível aprender utilizando uma rede social?
Essa pergunta nos permite apresentar rapidamente a ferramenta “ grupos” do Facebook.
 E avisá-los que nossa oficina continua no ambiente virtual. Com os nomes em mãos, vamos convidá-los a participar do grupo “ Oficina Redes Sociais- Modo de Usar”. Deste modo, poderemos continuar nossa oficina vivenciando na prática o que foi discutido e compartilhar novos materiais. 





Oficina Redes Sociais - Professora Dinete.

No dia 21, a Profa. Dinete esteve aqui no Telinha conversando conosco. Ela nos pediu que preparássemos uma oficina sobre as redes sociais. Segundo ela, a maioria dos alunos utilizam o facebook mesmo não tendo a idade permitida que é mais de 13 anos. A principal preocupação é o comportamento na rede e o modo como eles a utilizam. A partir dessa reunião, começamos a pensar em como iríamos planejar essa atividade, cujo o conteúdo abordado giraria em torno de questões como privacidade e comportamento no ambiente virtual que é a rede social.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Realização da Oficina em Natividade

A oficina começou pela manhã e nesse primeiro momento fizemos as apresentações da ONG, da gente e dos alunos.
Todos os alunos bem tímidos e falando bem pouco e baixo, mas fomos melhorando isso aos poucos, com a convivência.
Depois começamos a intercalar a apresentação de "Como é fazer vídeo". Hora eu falava, hora o Daniel. Tudo bem tranquilo.
A dificuldade começou na hora de roteirizar, pois os alunos, bem tímidos, não conseguiam falar o que pensavam e alegavam estarem sem ideias. Mas com jeitinho fomos conseguindo.


Demos cerca de 30min para eles a sós para finalizarem o roteiro. A história contava a saga de dois amigos que buscavam entender sobre uma lenda da região de Natividade. Assim, com esse espaço, eles conseguiram conversar melhor e desenvolveram a historia. Mas como montar um roteiro era novidade tiveram um pouco de dificuldade, mas deu certo ao final.
A tarde, nos encontramos na praça da cidade e começamos a filmar. O Daniel assumiu, enquanto eu cuidava de pegar dados e fotos.
Assim como na etapa anterior, os alunos não conseguiram desenvolver sozinhos, então o Daniel teve que assumir bem e ajuda-los a produzir o curta .Apesar deles serem muito tímidos,  a experiencia foi boa para todos, e disseram gostaram da atividade.



Relato de Inaê

Reaplicação Natividade


No dia 31 de maio a ONG Casa da Árvore realizou uma oficina de vídeo de bolso para alunos do PROJOVEM da cidade de Natividade no Estado do Tocantins.
A temática foi simples, ensinar de forma fácil como é feito um vídeo com o celular. A oficina fazia parte da programação do 8 seminário de natividade, organizado pelo curso de comunicação social da Universidade Federal do Tocantins.

Abaixo um resumo da proposta:

Título da Oficina: Vídeo de bolso
Número de vagas: 20 vagas
Oficina oferecida pela ONG Casa da Árvore. As aulas serão ministradas pelos educadores do projeto Telinha de Cinema.

Resumo: A proposta da oficina é ensinar aos alunos como é feita a produção de um vídeo de bolso em um curto tempo e sem necessidade de edição de cenas na finalização.
Primeiro passo é fazer um resumo do que é a produção audiovisual, possibilitando assim, que os alunos compreendam o processo. Em seguida será estimulada a criatividade na construção do enredo a ser gravado. Os alunos passarão por atividades que auxiliarão no desenvolvimento da história.
Utilizando as redes sociais como apoio (caso tenha acesso a internet), os alunos publicarão suas ideias. Assim, elas serão avaliadas por todos. O intuito é escolher as melhores para então começarem a produzir o roteiro.
               Os grupos serão formados e as funções determinadas. Assim, é chegada a hora para as instruções e dicas de gravação com o aparelho celular. O diferencial na captura do filme, nessa oficina, será o desafio de gravar sem a necessidade de edição de cenas na pós-produção. O método utilizado para isso será a gravação em play e pause.
               Os professores acompanharão todas as equipes no momento das gravações, sempre instruindo para haver o melhor resultado. Finalizando essa etapa, os grupos retornam a sala e os vídeos são finalizados com inserção de título e créditos no editor de vídeo.


Integrantes da equipe: Inaê Ribeiro, Daniel dos Santos.
Recursos materiais necessários: Computadores com acesso a internet e que possuam o editor de vídeo Movie Maker.
Contrapartida dos recursos: Aparelhos celulares, notebook e projetor.

Realização da Oficina no EJA



Chegamos ao Colégio Estadual Senador Onofre Quinan no horário previsto. Os alunos estavam um pouco agitados, pois era um dia incomum na rotina do colégio, pois era o dia dedicado a diversas oficinas oferecidas pelos professores. Chegamos a sala de aula e fomos informados que para nossa oficina haviam 30 alunos inscritos. A idade realmente variava muito, como foi nos informado anteriormente.  Em um primeiro momento foi um pouco dificil falar, já que eles continuaram muito agitados mesmo depois que o sinal bateu, mas logo depois conseguimos atenção.

 Nos deparamos com alguns problemas ao passar o video, já que a escola não possuia sistema de som, mas logo foi solucionado,  a professora Dinete conseguiu caixinhas de som que ajudaram um pouco.No momento do video, embora o som estivesse muito baixo, os alunos se esforçaram para fazer silêncio e escutar. O video falava sobre o “internetês” que seria a linguagem da internet. Muito útil para a nossa oficina, uma vez que vários elementos dessa linguagem da internet, se repetem na comunicação por meio das midias em geral, inclusive pelas mensagens de celular, que é o caso das abreviações e o uso dos emoticons.  


Tentamos reforçar que o uso da linguagem de internet deveria ficar restrita ao uso cotidiano para conversas informais, e que embora estávamos fazendo uma atividade com essa linguagem dentro da sala de aula, a linguagem adequada para escola e atividades formais era o uso culto da língua portuguesa.
Em um segundo momento passamos para aatividade prevista, distribuímos recortes de jornais com notícias e colocamos a seguinte situação problema: Vamos supor que vocês leram essa notícia no jornal e perceberam que é de interesse de um amigo, como vocês escreveriam essa notícia em uma mensagem de texto de celular? Assim fizemos a proposição de que eles resumissem o texto para posteriormente escrevessem a mensagem no bloco de notas do celular e enviasse a algum colega por meio do bluetooth.  Surgiram alguns problemas pois alguns alunos não haviam levado celular, e outros não possuiam em seus aparelhos os aplicativos necessários. Mas contornamos esse problema, sugerindo que eles escrevessem em um papel do mesmo modo que eles escreveriam no celular. Os alunos se interessaram e se envolveram na atividade.

 A convite da professora Dinete, a maioria dos alunos enviaram as mensagens para ela. Em um terceiro momento, a professora Dinete leu em voz alta as mensagens que chegaram até ela. O objetivo era perceber se as mensagem comunicavam, ou seja, transmitiam a ideia que queria passar, mesmo utilizando poucos caracteres e abreviações.  Percebemos por meio das mensagens lidas, que não houve maiores problemas na comunicação e encerramos nossa oficina.  

Planejamento para a oficina no EJA


Depois de muito pensar e trocar ideias, esse foi o resultado do nosso planejamento final:

Oficina: Conversa Digital

1º Momento (5 minutos)

Apresentação da Casa da Árvore

2º Momento (10 minutos)

Introduzir a oficina com o video sobre a linguagem da internet.:
A partir do video - refletir sobre a exigência de uma nova forma de escrever quando se escreve por meio de mensagens de texto ou de qualquer outro com limites de caracteres;

Perguntar se os participantes tem familiaridade com a escrita digital, se eles costumam a enviar SMS ou conversar pela internet utilizando essa linguagem. Procurar saber qual é a relação dos alunos com a internet e a escrita/ leitura na internet.

3º Momento (40 minutos)

Distribuir várias notas de jornais.

Como você escreveria esta notícia para enviar por SMS para um amigo?

Como reescrever o texto para 140 caracteres?

Adaptação da linguagem escrita para linguagem de mensagem de celular.

Para essa atividade utilizaremos “Bloco de Notas" e "Bluetooth".

Falar sobre os diferentes aparelhos e suas configurações; adequação de linguagem para os limites de caracteres; abreviações.

Apresentar lista de abreviações que já são usuais.

Lembrar que é melhor evitar acentos, hifens, pois pode acontecer da mensagem chegar desconfigurada no outro aparelho.

Atender quem nunca usou estes recursos ou quem tiver alguma dificuldade.

4º Momento (30 minutos)

Reflexão sobre a atividade;

Levantar questionamentos: Sentiu alguma diferença da leitura em papel e da leitura na tela?
Qual foi sua maior dificuldade?
Por que é importante aprender a ler e escrever em diversos formatos (impresso, tela)?

Discutir a importância das diferentes formas de comunicar: Linguagem oral / linguagem escrita / linguagem digital.

Observar que cada mídia exige um jeito ou uma forma ou uma técnica de linguagem. Que as novas mídias, exigem o aprendizado de diferentes formas de escrever e falar, enfim, novas maneiras de se comunicar. Cada dia mais é uma exigência de nossa sociedade. Seja na família, quanto no trabalho, na escola, até mesmo para assistir TV, cada vez mais precisamos saber ler e escrever em diferentes suportes.

Convite para realização de Oficina para uma turma do EJA


No dia 14/05 a profa. Dinete esteve no Telinha, ela nos convidou a elaborar e ministrar uma oficina cujo o tema geral seria “ Tecnologia”. A oficina seria ministrada para a turma do Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Colégio Estadual Senador Onofre Quinan. Porém o colégio não oferecia computares e nem acesso a internet.
Em um primeiro momento, pensamos que seria difícil elaborar uma oficina cujo o tema seria “tecnologia” sem aparatos tecnológicos disponíveis. Mas logo nos ocorreu uma ideia simples: linguagem digital e para essa atividade só era necessário aparelhos celulares.
 Essa ideia nos pareceu viável e simples, por não exigir estrutura tecnológica e ser uma temática ligada ao cotidiano, pois cada dia mais é necessário aprender a ler e a escrever nos novos suportes. E como iríamos trabalhar com o EJA, seria interessante apresentar a “linguagem digital” aos alunos que tinham já uma idade avançada ou que ainda não tinham hábito de utiliza-la.
A profa. Dinete aprovou nossa ideia e disse que quase todos os alunos possuíam aparelhos celulares, a partir dai começamos a montar o planejamento detalhado da aula.