Chegamos ao Colégio Estadual Senador Onofre Quinan no
horário previsto. Os alunos estavam um pouco agitados, pois era um dia incomum
na rotina do colégio, pois era o dia dedicado a diversas oficinas oferecidas
pelos professores. Chegamos a sala de aula e fomos informados que para nossa
oficina haviam 30 alunos inscritos. A idade realmente variava muito, como foi
nos informado anteriormente. Em um
primeiro momento foi um pouco dificil falar, já que eles continuaram muito
agitados mesmo depois que o sinal bateu, mas logo depois conseguimos atenção.
Nos deparamos com alguns problemas ao passar o
video, já que a escola não possuia sistema de som, mas logo foi solucionado, a professora Dinete
conseguiu caixinhas de som que ajudaram um pouco.No momento do video, embora o
som estivesse muito baixo, os alunos se esforçaram para fazer silêncio e
escutar. O video falava sobre o “internetês” que seria a linguagem da internet.
Muito útil para a nossa oficina, uma vez que vários elementos dessa linguagem
da internet, se repetem na comunicação por meio das midias em geral, inclusive
pelas mensagens de celular, que é o caso das abreviações e o uso dos emoticons.
Tentamos reforçar que o uso
da linguagem de internet deveria ficar restrita ao uso cotidiano para conversas
informais, e que embora estávamos fazendo uma atividade com essa linguagem
dentro da sala de aula, a linguagem adequada para escola e atividades formais
era o uso culto da língua portuguesa.
Em um segundo momento passamos para aatividade
prevista, distribuímos recortes de jornais com notícias e colocamos a seguinte
situação problema: Vamos supor que vocês leram essa notícia no jornal e
perceberam que é de interesse de um amigo, como vocês escreveriam essa notícia
em uma mensagem de texto de celular? Assim fizemos a proposição de que eles
resumissem o texto para posteriormente escrevessem a mensagem no bloco de notas
do celular e enviasse a algum colega por meio do bluetooth. Surgiram alguns problemas pois alguns alunos
não haviam levado celular, e outros não possuiam em seus aparelhos os
aplicativos necessários. Mas contornamos esse problema, sugerindo que eles
escrevessem em um papel do mesmo modo que eles escreveriam no celular. Os
alunos se interessaram e se envolveram na atividade.
A convite da professora
Dinete, a maioria dos alunos enviaram as mensagens para ela. Em um terceiro
momento, a professora Dinete leu em voz alta as mensagens que chegaram até ela.
O objetivo era perceber se as mensagem comunicavam, ou seja, transmitiam a
ideia que queria passar, mesmo utilizando poucos caracteres e abreviações. Percebemos por meio das mensagens lidas, que
não houve maiores problemas na comunicação e encerramos nossa oficina.
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