quarta-feira, 13 de junho de 2012

Realização da Oficina no EJA



Chegamos ao Colégio Estadual Senador Onofre Quinan no horário previsto. Os alunos estavam um pouco agitados, pois era um dia incomum na rotina do colégio, pois era o dia dedicado a diversas oficinas oferecidas pelos professores. Chegamos a sala de aula e fomos informados que para nossa oficina haviam 30 alunos inscritos. A idade realmente variava muito, como foi nos informado anteriormente.  Em um primeiro momento foi um pouco dificil falar, já que eles continuaram muito agitados mesmo depois que o sinal bateu, mas logo depois conseguimos atenção.

 Nos deparamos com alguns problemas ao passar o video, já que a escola não possuia sistema de som, mas logo foi solucionado,  a professora Dinete conseguiu caixinhas de som que ajudaram um pouco.No momento do video, embora o som estivesse muito baixo, os alunos se esforçaram para fazer silêncio e escutar. O video falava sobre o “internetês” que seria a linguagem da internet. Muito útil para a nossa oficina, uma vez que vários elementos dessa linguagem da internet, se repetem na comunicação por meio das midias em geral, inclusive pelas mensagens de celular, que é o caso das abreviações e o uso dos emoticons.  


Tentamos reforçar que o uso da linguagem de internet deveria ficar restrita ao uso cotidiano para conversas informais, e que embora estávamos fazendo uma atividade com essa linguagem dentro da sala de aula, a linguagem adequada para escola e atividades formais era o uso culto da língua portuguesa.
Em um segundo momento passamos para aatividade prevista, distribuímos recortes de jornais com notícias e colocamos a seguinte situação problema: Vamos supor que vocês leram essa notícia no jornal e perceberam que é de interesse de um amigo, como vocês escreveriam essa notícia em uma mensagem de texto de celular? Assim fizemos a proposição de que eles resumissem o texto para posteriormente escrevessem a mensagem no bloco de notas do celular e enviasse a algum colega por meio do bluetooth.  Surgiram alguns problemas pois alguns alunos não haviam levado celular, e outros não possuiam em seus aparelhos os aplicativos necessários. Mas contornamos esse problema, sugerindo que eles escrevessem em um papel do mesmo modo que eles escreveriam no celular. Os alunos se interessaram e se envolveram na atividade.

 A convite da professora Dinete, a maioria dos alunos enviaram as mensagens para ela. Em um terceiro momento, a professora Dinete leu em voz alta as mensagens que chegaram até ela. O objetivo era perceber se as mensagem comunicavam, ou seja, transmitiam a ideia que queria passar, mesmo utilizando poucos caracteres e abreviações.  Percebemos por meio das mensagens lidas, que não houve maiores problemas na comunicação e encerramos nossa oficina.  

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